sábado, 2 de janeiro de 2010

Boris Casoy, Lixeiros e Carreiras

Um monte de gente está afirmando categoricamente que a carreira de Boris Casoy acabou, por ter desdenhado de dois lixeiros que compartilhavam votos de Ano-Novo.

Eu desrespeitosamente discordo totalmente.

Primeiro, ele tem o direito constitucional de achar a profissão de lixeiro um trabalho menor.

Segundo, o Brasil é um país sem memória. Vide Cicarelli, que depois de censurar a Internet Brasileira e ser amaldiçoada por todo internauta vivente, ganhou programa na MTV e virou queridinha de todos de novo.

Como? Jornalistas são um caso diferente, há toda uma questão de credibilidade e (blearrgh) isenção?

Então lembrem-se do Pedro Bial e sua clássica tirada sobre o Balé Kirov...






Q.E.D.,é perfeitamente viável falar merda e sobreviver na TV brasileira. Só não fale o tempo todo, ou correrá o risco de ganhar um programa só seu.

19 comentários:

Andarilho 2 de janeiro de 2010 00:13  

E provavelmente o programa será na RedeTV

Paulo 2 de janeiro de 2010 00:16  

O William Bonner disse que os telespectadores do JN são "Homers Simpsons" e hoje é idolatrado no Twitter...

Anônimo,  2 de janeiro de 2010 00:17  

E tem gente que, hoje em dia, chama o Bial de viado. Kkkkk. Ironia do destino.

Esquizzofrênico 2 de janeiro de 2010 00:18  

Simplesmente concordo com tudo. Alias, lixeiro não é trabalho de merda? Realmente, ser lixeiro é o sonho de todo mundo ¬¬

Alícia Melo 2 de janeiro de 2010 00:19  

Ora mais, eu adoooooro o Boris justamente por essas coisas. Povo besta, não precisa concordar, mas dizer q a carreira do cara vai acabar por isso é mais q exagero. tsc tsc tsc
É q dia 1º nunca tem nada pra fazer.. deve ser isso.
Bjo

Anônimo,  2 de janeiro de 2010 00:19  

Concordo... mas discordo do que vc diz e do que o povo vem dizendo: que ele tem o direito constitucional de achar o que quiser, que o povo critica mas fala coisa pior. Primeiro, ele é personalidade pública e supostamente responde ao público pelo que fala. Segundo e principalmente, porque não falou abertamente, não assumiu abertamente a opinião que tem, e sim em off, e depois perdeu a oportunidade de dizer abertamente que é o que pensa e que tem direito a isso. Pediu apenas insinceras e covardes desculpas protocolares...

Anônimo,  2 de janeiro de 2010 00:26  

da mesma forma que doutor é quem tem doutorado, portanto, não é advogano nem médico. jornalista é diferente de apresentador de telejornal...

AnneKira™ 2 de janeiro de 2010 01:10  

Errar é humano, persistir no erro é burice.
Eu não sei por que tanto julgam o Boris Casoy por causa deste comentário dele.

Tem gente que faz comentários bem piores que o dele em TV Aberta e ninguém sequer nem ai para julgar se é certo ou errado.

Fiorella 2 de janeiro de 2010 01:12  

Na boa, concordo que nem todas as profissões tenham a mesma importância, mas acredito que todas mereçam o mesmo respeito, independente da ordem na "escala".
Respeito...exatamente o que faltou no comentário dele. Simples assim.
Não acho mais que ele seja uma pessoa de credibilidade, mas EU não acho...assim como EU não acho que a Calypso produza 'música' ou que ser um ex-BBB seja uma referência relevante.
Ou seja: com certeza a carreira dele está garantida no Brasil.

Luiz Sutileza 2 de janeiro de 2010 01:16  

"Desconcordo" total. Por esse raciocínio é que continuaremos nivelando tudo por baixo, nesse país. Um jornalista - como qualquer outro profisisonal - tem a obrigação de manter suas opiniões pessoais FORA do ambiente de trabalho, principalmente se correr esse tipo de risco.
Mas realmente, esse país é uma merda e obviamente não vai acontecer nada com ele. Menos pra mim, pq que depois dessa o veióte tá é bem morto.

Anselmo 2 de janeiro de 2010 01:17  

Não há comentário tão adequado quanto o que o próprio Bóris faria se a gafe fosse lhe fosse alheia:

"Isso, é, uma, VERGONHA."

Bruno Rodrigues 2 de janeiro de 2010 02:14  

Olá Cardoso, sou seu fã faz tempo! Acompanho seus blogs e seu twitter.

também escrevi sobre isso no meu blog: http://bit.ly/8MOoSj

so quero a sua opinião sobre o artigo, não quero jabá. entao caso queira, pode apagar meu comentário.

abraço.

Professor David 2 de janeiro de 2010 14:50  

"Só não fale o tempo todo, ou correrá o risco de ganhar um programa só seu. "

Cardoso, isso foi mesmo muito engraçado...kkkk

Xexell 2 de janeiro de 2010 16:51  

"Censurou a Internet". Bem que ela tentou, toda a vez que vejo ela em algum lugar, seja na TV ou na internet eu lembro desse incidente..

http://www.4shared.com/file/27402120/d41439ae/Daniela_Cicarelli_na_Praia.html

Lucho 3 de janeiro de 2010 17:16  

"Primeiro, ele tem o direito constitucional de achar a profissão de lixeiro um trabalho menor."

Desculpa, mas não concordo nem um pouco com essa frase. O problema não foi o fato dele achar que lixeiros são uma profissão menor. O problema foi a forma como ele falou. Ele falou de uma forma extremamente preconceituosa e ofensiva.

Fora isso, concordo com o texto. Não vai dar um mês e o pessoal já se esqueceu disso.

Assim como já se esqueceu do que a Daniela Cicarelli fez com o Youtube, já se esqueceu que o Bial chamou os bailarinos de viados, já se esqueceu que o William Bonner chamou o telespectador do JN de Homer Simpson (coitado do nosso amigo amarelo), já se esqueceu do rolo do Gugu com o falso PCC, já se esqueceu daquele pastor da univer$al que chutou a imagem da santa, já se esqueceu do Edir Macedo "ou dá ou desce", já se esqueceu que o Ziraldo chamou os internautas de idiotas e débeis mentais, já se esqueceu que o deputado Sérgio Moraes disse "se lixar" para a opinião pública.

Enfim, brasileiro é um povo de memória extremamente curta. Exceto quando se trata de futebol, é claro.

Anunciação 3 de janeiro de 2010 23:26  

Concordo.O fato de um profissional de comunicação ser uma besta quadrada e expor seus pensamentos sem prestar atenção que o microfone estava aberto,só faz um monte de gente perder tempo e se iludir que vai acontecer algo de ruim com a carreira da criatura.

Sr. L 7 de janeiro de 2010 16:15  

E de coisa de veado, Bial entende... Ouçam o professor.

Eduardo De Bastiani 7 de janeiro de 2010 23:27  

Depois dizem que brasileiro tem memória curta e todo mundo fica revoltado.
Ahn, Jorge Kajuru é um bom exemplo para o último parágrafo, não? :D

Sr. L 16 de janeiro de 2010 00:33  

@Lucho

O Ziraldo foi editado. Aquela afirmação tá fora de contexto.

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